Pneu de soja? Veja este e outros 4 produtos derivados deste grão

Um dos principais produtos da economia brasileira e a principal oleaginosa cultivada no mundo completou 100 anos de produção no Brasil.

Desde 1924, quando foi trazida pelo pastor norte-americano Albert Lehenbauer para a a cidade de Santa Rosa (RS), a soja conquistou seu espaço. Além da alimentação humana e animal, a soja tem muitos subprodutos.

O Primeira Página traz 5 derivados da soja que talvez você não saiba que este grão é capaz de produzir.

Presente no óleo, carne e no leite, Mato Grosso exporta soja para diversos países do mundo. É um dos principais estados produtores do Brasil, com uma produção de 39 milhões de toneladas.

• 1 – Chocolate: do óleo extraído do grão (aproximadamente 15% da produção de soja em grão são destinados à fabricação de óleo), é produzido o chocolate. Do processo de obtenção do óleo refinado de soja, obtém-se a lecitina, um agente emulsificante (que “liga” a fase aquosa e oleosa dos materiais.

• 2 – Pneu de automóveis: em 2022 começou a ser produzido à base de óleo de soja no Brasil, pneus automotivos. A iniciativa é de uma fabricante internacional que deu espaço ao grão ao invés de derivados do petróleo. Os pneus são para veículos maiores como SUVs e picapes.

• 3 – Soja no futebol: os estádios de futebol começam a fazer parte da rota do subproduto. O grão de soja já está sendo utilizado para fabricar placas de grama artificial. Várias empresas dos Estados Unidos aderiram ao grão que tem um ciclo de vida maior e é 100% reciclável, sendo uma opção melhor que o plástico.

• 4 – Espuma de sofá/colchões: indústrias de polímeros também vêm utilizando a soja como base para a fabricação de espumas para colchões e outros estofados. O ingrediente é um substituto natural e sustentável dos polímeros plástico, derivados do petróleo. Segundo a multinacional Cargill, cada 454 mil quilos de espuma de soja economizam aproximadamente 2.200 barris de petróleo.

5 – Combustível de avião: com os vários tipos de combustíveis no mercado, as empresas buscam alternativas mais rentáveis. O uso de biocombustíveis feitos de soja começam a ter participação. Com a utilização do biocombustível oriundo do grão, ele contribui menos para o aquecimento global. Alguns testes de voo já vêm sendo realizados.