polícia faz reprodução simulada de feminicídio

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A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul realiza, nesta terça-feira (25), a reprodução simulada do feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte. A jornalista foi assassinada aos 42 anos pelo ex-noivo Caio Nascimento, que está preso desde o dia do crime. A reconstituição ocorre 13 dias após o crime.

Vanessa Ricarte: crime é simulado, em casa onde jornalista morreu, em Campo Grande. (Imagem: Alysson Maruyama/TV Morena).

Vários policiais de diversas delegacias estão em frente a casa de Vanessa, onde a jornalista foi assassinada a facadas. Viaturas da DEAM (Delegacia Especializada ao Atendimento às Mulheres) e do Garras (Delegacia de Repressão ao Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) estão no local.

A reprodução simulada dos fatos é um exame pericial realizado quando há divergências nas versões apresentadas pelas testemunhas, vítima ou acusado. O procedimento pode ocorrer tanto na fase policial quanto judicial, sendo solicitado por diversas autoridades.

Morte de Vanessa Ricarte

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Músico Caio Nascimento, feminicida de Vanessa Ricarte (Foto: redes Sociais)

Caio Nascimento, de 35 anos, matou Vanessa Ricarte com três facadas na região do tórax. A vítima foi à Deam solicitar medida protetiva contra o agressor, após conseguir escapar de uma situação de cárcere e privado. O agressor foi preso em flagrante pelo feminicídio.

Após ser encaminhada ao hospital, Vanessa não resistiu aos ferimentos e morreu pouco antes da meia noite, no dia 12 de fevereiro.

Descaso no atendimento

Vanessa Ricarte
Vanessa Ricarte. (Foto: Instagram)

Poucas horas antes de ser assassinada pelo ex-noivo, Caio Nascimento, Vanessa Ricarte compartilhou com uma pessoa próxima áudios que revelam como foi o atendimento dela ao pedir medida protetiva contra o agressor na  Deam (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher).

Nos áudios, Vanessa relatou que havia acabado de deixar a delegacia, onde solicitou medidas protetivas contra Caio, e disse entender o “porquê de não ter acontecido nada com o Caio”,

Ao tentar ter acesso às informações sobre o ex-noivo, foi informada que não poderiam passar nenhuma informação, pois isso “era sigiloso”. “Parece que tudo protege o cara, o agressor”, desabafou a vítima.

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Denuncie

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  • 🚨Emergências: se a agressão estiver acontecendo, ligue no número 190 imediatamente;
  • 🚨Denúncias: ligue para o número 180. O serviço de atendimento é sigiloso e oferece orientações para denúncias sobre violência contra mulheres. O telefonema pode ser feito em qualquer horário, todos os dias. Também é disponível um WhatsApp – (61) 9610-0180;
  • 🚨Perigo: procure a delegacia mais próxima e acione a polícia, por meio do 190.

Em Mato Grosso do Sul, as denúncias de violência de gênero podem ser feitas de maneira on-line. Clique aqui e faça a denúncia.

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