A Polícia Civil de Campo Grande investiga a morte de um bebê de apenas 6 meses. A criança deu entrada em uma das unidades de saúde da cidade com uma lesão grave na cabeça, recebeu atendimento, mas não resistiu. O padrasto dela é apontado como o principal suspeito do caso.
O caso foi registrado pela polícia na noite de sábado (15).
Testemunhas relataram à reportagem que o bebê foi levado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon pela mãe, por volta das 20 horas. Quando chegou, a criança já estava desmaiada e não respondia a estímulos.
Em um primeiro momento, a mãe afirmou que o filho havia caído da cama, mas como as lesões não eram compatíveis com a história, ela foi questionada. A mulher revelou então que, na verdade, não sabia, que saiu de casa e deixou a criança com o padrasto e quando chegou, já a encontrou desmaiada.
Um segundo ponto que chamou a atenção das equipes foi o tempo. Primeiro, a mãe afirmou que fazia 15 minutos que o bebê estava desacordado, mas depois confessou que havia cerca de uma hora.
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A criança foi levada para a Santa Casa de Campo Grande em estado grave. A informação preliminar é de que chegou a ser submetida a cirurgia, mas não resistiu.
A polícia foi chamada, GOI (Grupo de Operações e Investigações) e Batalhão de Choque estiveram no local e, ainda na UPA, conseguiram capturar o padrasto da criança.
O homem de 25 anos usava tornozeleira eletrônica.
Segundo a Polícia Civil, o padrasto foi levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, mas não ficou preso. Ele é considerado suspeito dos crimes de homicídio culposo e maus-tratos, se do fato resulta a morte.
Agora, os exames periciais devem determinar a causa da morte e se foi acidental ou provocada. O caso é investigado pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).
O Primeira Página entrou em contato com a Santa Casa para entender o estado em que o bebê chegou ao hospital, mas por se tratar de menor de idade, detalhes do estado de saúde dele não foram divulgados.