Polícia investiga morte de mais de 20 cavalos no Amazonas

CNN Brasil


A Polícia Civil do Amazonas informou nesta quinta-feira (9) que está investigando a morte de 22 cavalos em Manaus e no interior do estado. A principal suspeita é de que os animais tenham sofrido com intoxicação alimentar.

O caso é analisado pela Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente e Urbanismo, que confirmou a morte de 12 cavalos no haras Nilton Lins, localizado no bairro Flores, em Manaus, outros oito no bairro Tarumã e dois no município de Presidente Figueiredo, distante a 117 quilômetros da capital.

Na última segunda-feira (6) uma investigação epidemiológica foi aberta por veterinários e técnicos da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas, que coletaram órgãos de um dos cavalos mortos.

Inicialmente os sintomas apresentados foram prostração, fraqueza, andar cambaleante e salivação excessiva. O cérebro, cerebelo, tronco encefálico e fragmento de medula espinhal foram levados para análises laboratoriais.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Guilherme Torres, as mortes estão sendo apuradas em conjunto com peritos criminais e técnicos.

“Desde o dia 1º de janeiro deste ano, esses animais começaram a morrer. Estivemos nos locais onde ocorreram as mortes, foram coletadas amostras dos alimentos consumidos pelos cavalos, requisitadas perícias e realizadas necropsias nos animais, cujos laudos ainda estão em fase de elaboração”, detalhou Torres.

Para o delegado, o caso é complexo, pois envolve a análise da qualidade do feno, bem como questões relacionadas ao armazenamento, à distribuição e à produção desse alimento.

No momento, investigadores da Polícia Civil já ouviram tratadores, proprietários dos animais e responsáveis pelos haras (estabelecimento onde se criam e reproduzem cavalos). O objetivo principal é esclarecer as circunstâncias das mortes e evitar novos óbitos.

“Muito provavelmente, todos [alimentos dos cavalos] vieram de uma mesma fonte. Os resultados da perícia, aliados aos depoimentos colhidos, serão fundamentais para esclarecer o caso”, destacou Guilherme Torres.

A polícia detalhou ainda que equipes também visitaram locais de fornecimento para avaliar as condições de produção e armazenamento dos alimentos.

Em nota, o Haras Nilton Lins afirmou na última terça-feira (7) que “segue adotando todas as medidas e assistência veterinária permanente e individualizada, conforme o protocolo específico de cada caso. Nenhum novo caso de contaminação foi registrado e alguns animais saíram da lista de emergência”.



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