O Procurador de Justiça do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), Carlos Alberto Zeola, que teve a vida marcada por crimes como homicídio e estupro de vulnerável, morreu em Campo Grande, nesse domingo (23), aos 60 anos.
Zeola se aposentou do cargo em dezembro de 2009, quando no mesmo ano, em março, se envolveu no primeiro crime: matou o sobrinho com um tiro na nuca.
O caso aconteceu no bairro Jardim dos Estados, em Campo Grande. À época, testemunhas contaram que o então procurador desceu do carro onde estava e abordou a vítima, dando um tiro à queima roupa na frente de diversas pessoas.
Naquele ano, a Polícia Civil concluiu que o crime foi praticado por uma agressão do sobrinho contra o avô, pai de Carlos Alberto, um dia antes do ocorrido.
Sete anos depois, Zeolla se envolveu em outro caso: foi acusado por um menino de 13 anos, por estupro de vulnerável. O ex-procurador chegou a ser preso durante investigações.
O delegado responsável pelo caso concluiu que Carlos abusou do garoto e explorou sexualmente outras duas crianças: uma de 10 e outra de 11 anos. Na ocasião, o autor ofereceu bebida alcoólica para os menores.
A causa da morte e o local não foram divulgados pela família. O sepultamento aconteceu nesta segunda-feira (24), no cemitério Parque das Primaveras, em Campo Grande.