Um professor temporário, que não teve seu nome divulgado, teve seu contrato rescindindo com a Seduc (Secretaria de Estado de Educação), na quarta-feira (29), em Tapurah, a 388 km de Cuiabá. O motivo, seria seu possível envolvimento com a facção Comando Vermelho.
A medida foi tomada logo após a 1ª Promotoria de Justiça de Tapurah emitir uma Notificação Recomendatória para a Secretaria. De imediato, a escola afastou o professor da sala de aula devido à gravidade da acusações.
Segundo o documento da Promotoria de Justiça, que faz parte de um Inquérito Civil, o professor já foi preso e responde em juízo por crimes como associação criminosa, associação para o tráfico de drogas e transporte de armas de fogo para a facção.
Seu afastamento é uma resposta ao cumprimento da Lei nº 14.811, de 2024, que altera o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), determinando que instituições sociais públicas ou privadas que trabalham com crianças e adolescentes e recebem recursos públicos devem exigir e manter certidões de antecedentes criminais de todos os seus colaboradores, com atualização a cada seis meses.
Essas medidas visam proteger a integridade moral das crianças e adolescentes, impedindo que sejam expostas a riscos decorrentes de práticas criminosas.