Professor: Uma nova derrota de Trump pode, sim, acarretar em um ataque ao Capitólio


O professor de Relações Internacionais da ESPM, Leonardo Trevisan, expressou preocupação sobre a possibilidade de um novo ataque ao Capitólio dos Estados Unidos, semelhante ao ocorrido em 6 de janeiro de 2021, caso Donald Trump seja derrotado novamente nas eleições.

Em entrevista à CNN Brasil, Trevisan destacou a persistente recusa de Trump em reconhecer sua derrota nas eleições de 2020, apesar das evidências e das derrotas judiciais. O professor também chamou atenção para a relutância do ex-presidente em se comprometer a aceitar os resultados de uma possível derrota futura.

Polarização e risco de conflitos

Trevisan alertou para o clima de confronto que permeia o cenário político americano. “É bastante provável que episódios lamentáveis como os que aconteceram no Capitólio voltem a acontecer”, afirmou o especialista, ressaltando a intensa polarização e a expectativa de que as eleições sejam decididas por uma margem estreita de votos em poucos estados-chave.

O professor relembrou o papel crucial do General Michael Milley na resolução do ataque ao Capitólio em 2021, quando o então Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos EUA tomou a decisão de enviar a Guarda Nacional para conter a situação, diante da inação presidencial.

Estratégias de campanha e tensões sociais

Trevisan também analisou as estratégias de campanha, observando como Trump tenta provocar discussões sobre o ataque ao Capitólio, enquanto a vice-presidente Kamala Harris evita “morder a isca” para não parecer uma “elite acadêmica defendendo democracia”.

O especialista mencionou ainda as tensões sociais em Springfield, onde boatos infundados sobre imigrantes haitianos têm causado pânico entre pais de alunos, ilustrando como a desinformação e o medo estão impactando comunidades locais.

Diante desse cenário, Trevisan conclui que há motivos para preocupação quanto à estabilidade política e social dos Estados Unidos no período pós-eleitoral, especialmente se o resultado for contestado ou extremamente apertado.

Confira a entrevista na íntegra

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