Professor universitário, Roberto Figueiredo é assassinado a facada em MS


O professor universitário Roberto Figueiredo, de 68 anos, foi encontrado morto dentro de casa, no Jardim São Francisco, em Campo Grande, na manhã desta sexta-feira (13). De acordo com as primeiras informações, o ex-superintendente da Cultura da capital pode ter sido vítima de latrocínio. 

Roberto Figueiredo, professor universitário e ex-superintendente da Cultura de Campo Grande, foi assassinado (Foto: Reprodução)

Segundo apurado, a irmã de Roberto foi quem encontrou o historiador sem vida, com marca de facada no pescoço. Também há suspeita de que a vítima tenha levado uma paulada na cabeça.

Suspeita de latrocínio

As primeiras informações indicam que o carro da vítima, um Jeep Renegade, foi levado da casa, assim como um celular e uma televisão. 

Roberto morava sozinho e, segundo apurado pelo Primeira Página, na manhã desta sexta, embarcaria com a irmã para São Paulo, onde assistiriam juntos ao show da turnê especial dos irmãos baianos Maria Bethânia e Caetano. Como o professor não apareceu, a irmã decidiu ir até o endereço de Roberto, quando o crime foi descoberto.

A suspeita de latrocínio será investigada pela Polícia Civil.

Quem foi Roberto Figueiredo

Graduado em História, Roberto era docente da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) desde 1982 e do Colégio Salesiano Dom Bosco de Campo Grande.

Na UCDB, além de exercer seu papel como educador, coordenava a Área de Cultura e Arte da Pró-Reitoria de Pastoral e Assuntos Comunitários e dirigia com maestria o grupo teatral Senta que o Leão é Manso, marcando profundamente o cenário artístico local.

Entre seus feitos notáveis, dirigiu a adaptação de Marcelo Picolli para o clássico de William Shakespeare, Sonhos de Uma Noite de Verão, reafirmando sua paixão pelo teatro e seu compromisso com a arte.

Roberto também foi membro atuante do Conselho de Patrimônio do Município e, como gerente de Patrimônio Histórico da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), foi responsável por importantes processos de preservação de diversos patrimônios históricos, deixando um legado de respeito às memórias culturais do estado.

Em nota, a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul lamentou a perda. “Sua dedicação à educação, às artes e à valorização do patrimônio histórico inspirou gerações e será lembrada com profunda gratidão por todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo e aprender com ele”.



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