Estudantes da rede pública de Mato Grosso terão a oportunidade de se tornarem cientistas por meio de um projeto inovador, o único do estado aprovado pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) no programa “Mais Ciência na Escola”.
O projeto selecionado foi proposto pela Universidade de Mato Grosso (Unemat) e é intitulado “Iniciação Científica e Popularização da Ciência em Escolas Urbanas, de Comunidades Tradicionais, Quilombolas e Indígenas do Estado de Mato Grosso”.
A proposta recebeu o aporte de R$ 1,5 milhão, para que seja desenvolvida até o final de 2026. Parte do dinheiro será usado para instalação de laboratórios em 15 escolas estaduais de Mato Grosso.
Entre as escolas beneficiadas, quatro são indígenas, uma fica em território quilombola, comunidades tradicionais e somente duas ficam em área urbana.
Os municípios beneficiados são Acorizal, Barra do Bugres, Cáceres (escola da fronteira com objetivo de atender estudantes bolivianos), Comodoro, Cuiabá, Jangada, Juara, Peixoto de Azevedo, Poconé, Tangara da Serra e Terra Nova do Norte.
Esses laboratórios serão espaços de experimentação e criação, onde os alunos poderão desenvolver suas pesquisas na cultura do “faça você mesmo”, em contato com tecnologias, inovações e artes.
Fugirão inclusive da ideia de laboratórios químicos, pois essas experiências poderão ser viveiros, marcenarias, panificadoras e outras necessidades da própria escola, comunidade, aldeia no caso de povos indígenas.
Cada escola, terá 10 bolsistas que irão receber mensalmente R$ 300, se forem do ensino médio, e R$ 200, do 9° ano. Já os professores bolsistas vão receber R$ 770 por mês.
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