Qualidade da água do Rio Cuiabá é foco de pesquisa premiada em evento nacional


Uma pesquisa da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) que estuda a qualidade da água oferecida pelo Rio Cuiabá foi premiada na 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, o principal evento de divulgação científica do Brasil, pela Fapemat (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso).

O projeto inovador chamado “Biomonitoramento Ecotoxicológico e Amebas de vida livre: Protegendo a saúde e a biodiversidade das águas da bacia do Rio Cuiabá”, é desenvolvido Laboratório de Biotecnologia e Ecologia Microbiana do Instituto de Biociências (IB) da UFMT, campus de Cuiabá.

Qualidade da água do Rio Cuiabá é foco de pesquisa premiada em evento nacional. (Foto: Willian Gomes/ UFMT)

O estudo é conduzido pelo mestrando Ivan Cruz, sob a orientação do professor Marcos Antônio Soares do Câmpus de Cuiabá.

Para o mestrando, a premiação é uma oportunidade para o diálogo a respeito da bacia do Rio Cuiabá, dando visibilidade e apoio para o projeto e que o reconhecimento incentiva políticas ambientais baseadas em evidências.

O projeto é inovador por ser a primeira vez que a qualidade da água da Bacia do Rio Cuiabá passa por avaliação através de métodos ecotoxicológicos.

O professor orientador do projeto explica que a essa avaliação, até então, tem sido realizada por métodos químicos e físicos, além de microbiológicos. Com o novo método utilizado, os acadêmicos irão avaliar se essa água oferece ou não risco ao consumidor e até mesmo ao ambiente.

Ele cita que a grande vantagem será em identificar uma série de contaminantes emergentes na água, como por exemplo, os medicamentos, novas drogas, novos agentes utilizados pela agropecuária; que acabam caindo na água, eles não são analisados pelas análises químicas. 

pesquisa da ufmt rio cuiaba 2
À esquerda: Bactéria chamada de E. coli indica que na água tem fezes, e portanto, não é potável. À direita, Larvas do peixe zebra que são usadas para avaliar se a água é tóxica ou não. (Foto: UFMT)

Marcos Antônio detalha que métodos ecotoxicológicos utilizam modelos biológicos, ou seja, são organismos vivos que são sensíveis a diferentes agentes tóxicos. Quando colocados na água, se essa tiver deficiências, acontece a indicação de que naquela água existe algum agente tóxico.

A metodologia utilizada no projeto representa uma mudança na análise, já que ,segundo o professor, a legislação no Brasil não inclui esses agentes tóxicos nas análises, e a presença na água oferece um potencial risco à saúde humana.

O projeto iniciou este ano e vai se estender por dois anos. No momento a pesquisa está na quarta campanha de coleta. De acordo com o professor, a pesquisa vai coletar quatro vezes ao longo do ano para possibilitar a avaliação temporalmente se essa qualidade da água está variando para pior ou melhor.

Isso é um bom indicador para os agentes públicos que tomam decisões e as agências de vigilância de controle possam saber exatamente onde aquela água está tendo uma piora na sua qualidade e rapidamente.

  1. Capivara espanta onças no grito e se livra de ser jantar de felinos; assista

  2. Se liga na revisão! Aulão online para o 2º dia do Enem acontece nesta sexta

  3. Veja quais empregos estão entre os 10 mais ofertados em MT





Fonte do Texto

VEJA MAIS

Sine Municipal oferece 436 vagas de emprego em Cuiabá

Tem oportunidade para quem está em busca de trabalho em Cuiabá! O Sine Municipal, administrado…

Gabinete de Israel votará cessar-fogo no Líbano na terça (26), diz porta-voz à CNN

O gabinete de Israel votará sobre um acordo de cessar-fogo no Líbano nesta terça-feira (26),…

cresce pontos de bloqueio do MST em MS

O bloqueio iniciado pelo Grupo do MST (Movimento Sem Terra) na BR-262 tomou proporção e…