Questionar origem étnica de Kamala é “tiro no pé“ para Trump, diz cientista político à CNN


A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, conquistou votos suficientes de delegados para se tornar a candidata oficial do Partido Democrata à presidência do país. A informação foi divulgada pelo presidente do Comitê Nacional Democrata, marcando um momento histórico na política americana.

Kamala se tornará a primeira mulher negra e asiática a liderar uma das chapas partidárias mais importantes dos Estados Unidos. No entanto, sua ascensão não está livre de controvérsias, especialmente vindas do lado republicano.

Estratégia polêmica de Trump

O ex-presidente e candidato republicano Donald Trump tem questionado a origem étnica afrodescendente de Kamala Harris, gerando polêmica nos Estados Unidos. Segundo o cientista político e professor do Insper, Leandro Consentino, essa estratégia é um “tiro no pé” para Trump.

Consentino argumenta: “Há registros claros da genealogia de Harris. Ela é filha de indianos por um lado, mas também filha de jamaicanos. Os jamaicanos negros, obviamente, vieram da África no mesmo processo de escravidão que trouxe escravos para o Brasil”.

O especialista acredita que esse questionamento pode agradar apenas à base mais radical de Trump, sem cativar o eleitorado indeciso entre democratas e republicanos.

A importância da Pensilvânia

Outro ponto crucial na corrida eleitoral é a possibilidade de Josh Shapiro ser anunciado como candidato a vice-presidente na chapa de Kamala Harris. Consentino destaca a importância estratégica dessa escolha: “Trazer Shapiro como companheiro de chapa é um acerto, sem dúvida nenhuma, para a campanha de Harris”.

A escolha de Shapiro não apenas traz diversidade à chapa, sendo ele um homem judeu, mas também pode ser decisiva para conquistar o estado da Pensilvânia, um dos chamados “estados-pêndulo” nas eleições americanas.

Esses estados são fundamentais por variarem entre apoios republicanos e democratas durante as eleições, podendo definir o resultado final.

As eleições americanas continuam a ser um tema de grande interesse internacional, com cada movimento dos candidatos sendo minuciosamente analisado. A convenção democrata, marcada para o dia 19 deste mês, promete ser um evento crucial para definir os rumos da campanha de Kamala Harris e do Partido Democrata como um todo.

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