Rebeca Andrade, pras bandas de cá você reluz é ouro!


Rebeca Andrade, minha deusa, sei que ainda há chances do ouro chegar, mas queria te dizer que aqui do Brasil nós te enxergando mais reluzente do que qualquer tesouro dourado.

Brasileira com mais medalhas na história das Olimpíadas, seu nome já está cravado – ao estilo duplo twist carpado – na história do nosso país. Você, Rebeca, juntou de novo uma nação que vibrou a cada salto teu na quinta-feira, como se fosse final de Copa do Mundo.

Os almoços foram comprometidos e trocados por um lanche rápido para não perder um lance sequer em frente à TV. Olhos vidrados, um pouco de torcida contrária às adversárias, e muita confiança no nosso verde e amarelo que retomou os tons antes tão desbotados pelo desânimo diante do cenário esportivo.

Mesmo empolgação que tivemos ao te ver, junto das meninas, Jade, Flávia, Lorrane e Júlia, chegar ao terceiro lugar no pódio por equipes. Mais um feito. Mais um marco nunca conquistado.

E, voltado à disputa individual, quando os olhos do mundo estavam voltados a você, soltou um “mãe, eu te amo”, dito naquele lapso eterno de segundos entre o fim da prova e a composição da nota.

Rebeca Andrade durante apresentação que lhe rendeu prata (Foto: Luiza Moraes/COB)

Como uma filha, que naquele momento era um pouco nossa também, afagou aquela que te colocou no mundo. E que sorte a nossa por isso!

Rebeca, muito provavelmente só você e dona Rosa sabem o que se passou desde aquela menininha de Guarulhos que recebeu ajuda da Daiane dos Santos num exercício ainda amador, até o pódio dos melhores do mundo.

E meu coração emocionado de mãe, mulher e brasileira, fez os olhos encherem d’água diante do seu manifesto. Lembrei dos meus dois pequenos pulando na cama após assistirem à ginástica artística, crentes de que davam piruetas perfeitas como as suas.

Você e as meninas também resgataram esse exemplo genuíno às nossas crianças. Da disciplina, coragem e esperança. Desprovidas de vaidade e cientes de que o esporte é um caminho árduo, porém recompensador quando levado a sério.

Que exemplos são.

Obrigada, Rebeca, Jade, Flávia, Lorrane e Júlia, por lembrar nossos calejados corações que um filho teu não foge à luta!





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