Reféns soltos pelo Hamas tiveram perda de peso significativa, diz médica

CNN Brasil


Os reféns libertados pelo Hamas neste sábado (8) apresentaram perda de peso significativa, segundo a chefe da Divisão Médica Geral do Ministério da Saúde de Israel. Veja fotos dos homens antes de serem capturados e após serem soltos na galeria acima.

“Esta manhã testemunhamos uma perda de peso significativa, que representa as condições severas que eles [reféns] suportaram pelo Hamas. Essas cenas apresentaram visões desafiadoras e complexas para as famílias dos que retornaram do cativeiro e nós mesmos”, destacou Hagar Mizrahi.

“O sistema de saúde israelense está comprometido em oferecer apoio abrangente, terapêutico, emocional e físico às famílias dos retornados e também dos cativos.”

Ohad Ben Ami, de 56 anos, fez exames médicos no Centro Médico Sourasky de Tel Aviv, após ter sido libertado. Foi nessa instituição que Mizrahi fez o pronunciamento.

Além de Ami, Eli Sharabi e Or Levy — os outros dois reféns soltos pelo Hamas neste sábado — pareciam magros, fracos e pálidos, e em pior condição do que os reféns que foram libertados anteriormente.

O governo israelense descreveu as cenas como “chocantes” e disse que “não passariam despercebidas”, enquanto o Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas de Israel disse que as aparências dos reféns libertados eram “perturbadoras”.

Segundo uma lista entregue pelo Hamas a Israel, 25 dos 33 reféns que devem ser soltos na primeira fase do acordo de cessar-fogo estão vivos.

No final de janeiro, o vice-chefe do corpo médico militar israelense, coronel doutor Avi Banov, afirmou que outras pessoas que ficaram detidas na Faixa de Gaza relataram que passaram meses em túneis abaixo da terra.

Israel liberta prisioneiros; alguns também aparentam estar debilitados

Em troca da libertação destes homens, Israel soltou 183 prisioneiros palestinos. Desses, 18 estavam cumprindo penas de prisão perpétua, enquanto 54 tinham penas menores e 111 foram detidos em Gaza depois de 7 de outubro, segundo o Hamas. As acusações contra os outros 111 não estão claras.

Algumas dessas pessoas foram levadas da prisão de Ofer, na Cisjordânia ocupada, para Ramallah. Um vídeo mostrou alguns detentos fracos e magros, com um homem parecendo tão fraco que precisou ser carregado.

O sistema carcerário de Israel foi criticado por reduzir intencionalmente as porções de comida para prisioneiros palestinos no que foi descrito como o mínimo necessário para a sobrevivência, por ordem do então Ministro da Segurança Nacional Ben Gvir no ano passado.



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