Reunião de Trump com diretor do Serviço Secreto foi “prática” e “cordial“, dizem fontes


A reunião do ex-presidente e candidato do Partido Republicano à Presidência nos Estados Unidos, Donald Trump, com o diretor interino do Serviço Secreto, Ronald Rowe, na segunda-feira (16) foi breve e prática, disseram à CNN duas fontes.

Rowe orientou o ex-presidente sobre os protocolos de segurança atuais e as melhorias de segurança que estão disponíveis para sua campanha.

“Foi tranquila. A reunião tratou de revisar os detalhes de segurança, repassando quaisquer melhorias que possam estar disponíveis e que serão feitas. Mas foi muito curta. Foi muito direta, muito prática e muito cordial”, compartilhou uma das fontes.

A CNN já havia informado que Trump deve manter seu cronograma de campanha nesta semana após a aparente segunda tentativa de assassinato contra ele em West Palm Beach, no domingo (15).

Conselheiros pontuaram à CNN que estão sendo feitas melhorias de segurança em resposta ao incidente, e tais medidas provavelmente serão perceptíveis durante os eventos políticos desta semana.

Entretanto, as fontes não entraram em detalhes sobre quais serão exatamente essas melhorias, citando que as preocupações maiores são com a segurança do ex-presidente.

Trump e os seus conselheiros continuam elogiando a equipe pessoal do Serviço Secreto do ex-presidente, que inclusive já chamou em particular as pessoas com quem trabalhou durante anos de “heróis”.

“Ele aplaude e admira a equipe e sabe que eles sempre agiram corretamente com ele. Ele dirá, e disse, que as ações deles em Butler (na Pensilvânia) e no domingo refletem a sua profunda confiança e admiração pelo Serviço”, um segundo conselheiro de Trump comentou.

Os conselheiros, no entanto, disseram que as suas preocupações mais amplas com o Serviço Secreto são com a agência como um todo, e se esta tem recursos suficientes para proteger Trump adequadamente.

“Em um nível sistemático, há obviamente alguns pontos que precisam ser mudados e ajustados. Isso é o que sempre dissemos. Não são as pessoas, é o sistema em funcionamento”, que pode não estar bem equipado para lidar com a realidade atual, destacou um dos conselheiros.

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