O presidente Vladimir Putin disse nesta sexta-feira (22) que a Rússia continuará testando o míssil hipersônico Oreshnik, que foi disparado contra a Ucrânia na quinta-feira (21). Além disso, destacou que o país começará a produção em série do novo sistema.
Em comentários televisionados, Putin afirmou que o míssil não pode ser interceptado por um inimigo.
“Acrescentarei que não há contramedida para tal míssil, nenhum meio de interceptá-lo, no mundo hoje. E enfatizarei mais uma vez que continuaremos testando este mais novo sistema. É necessário estabelecer a produção em série”, advertiu.
Aviso ao Ocidente
O Kremlin disse nesta sexta que o ataque à Ucrânia com o míssil hipersônico foi projetado como uma mensagem ao Ocidente de que a Rússia responderá às suas decisões e ações em apoio à Ucrânia, que foram classificadas como “imprudentes” pelo governo russo.
“A mensagem principal é que as decisões e ações imprudentes de países ocidentais que produzem mísseis, os fornecem à Ucrânia e participam subsequentemente de ataques em território russo, não podem permanecer sem uma reação da Rússia”, declarou o porta-voz Dmitry Peskov.
A principal agência de espionagem da Ucrânia pontuou que o míssil hipersônico russo voou por 15 minutos e atingiu uma velocidade máxima de mais de 13 mil km/h.
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