A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) emitiu um alerta epidemiológico após o aumento de casos de Hepatite A em Campo Grande. Segundo a secretaria, nove casos foram registrados apenas em 2024.
As vítimas são seis homens e duas mulheres, com idade entre 15 e 31 anos. Há cinco anos a cidade não registrava casos da doença. A transmissão da doença ocorre através do contato de fezes com a boca, água e alimentos contaminados, além de relações sexuais desprotegidas.
Os sintomas da doença se manifestam por meio de fadiga, mal-estar, febre, dores musculares, e podem ser seguidos de enjoo, vômito, dor abdominal e diarreia.
-
Zé Gotinha desempregado? Vacina oral é substituída por injetável em MS
Além disso, antes da fase em que a pessoa fica com a pele e olhos amarelados, pode-se notar a presença de urina escura.
Os sintomas costumam aparecer de 15 a 50 dias após a infecção e duram menos de dois meses.
De acordo com o Ministério da Saúde, não há tratamento específico para a Hepatite A. O importante é evitar a automedicação para o alívio dos sintomas, já que o uso de medicamentos desnecessários ou tóxicos ao fígado podem piorar o quadro médico.
Como prevenir a Hepatite A?
Para prevenir a doença, é fundamental adotar medidas de higiene e segurança, como:
- Lavar as mãos regularmente;
- Lavar os alimentos com água tratada;
- Cozinhar bem os alimentos;
- Lavar adequadamente pratos, copos, talheres e mamadeiras;
- Evitar tomar banho ou brincar em locais próximos a valões, riachos ou onde haja esgoto;
- Evitar a construção de fossas próximas a poços e nascentes de rios;
- Usar preservativos e realizar a higienização das mãos e da genitália após as relações sexuais.
Vacina
Atualmente, a vacina contra a hepatite A está incluída no calendário infantil, sendo aplicada em uma dose aos 15 meses de idade.
Na rede pública, a vacina também pode ser disponibilizada para adultos, mas apenas em situações específicas.