Subiu para três o número de pessoas presas sob suspeita de terem iniciado incêndios em vegetações no interior de São Paulo. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), uma pessoa foi presa em Porto Ferreira nesta segunda-feira (25).
No fim de semana, duas pessoas já haviam sido detidas em São José do Rio Preto e em Batatais, no noroeste do estado.
Também nesta segunda, a Defesa Civil do estado informou que todos os focos de incêndio foram controlados e não há mais incêndios ativos em São Paulo. Porém, o governo manteve o alerta máximo para queimadas em 48 municípios.
Os trabalhos do gabinete de crise e do posto avançado que foi montado em Ribeirão Preto também prosseguem.
Com a melhora da situação com relação aos focos de incêndio, todas as rodovias que foram afetadas pelas queimadas estão liberadas. O Departamento de Estradas e Rodagens (DER) e a Artesp acompanham a situação para qualquer ação devido a eventuais focos de fogo e fumaça que possam atrapalhar a visibilidade.
Até o momento, 68 pessoas foram vítimas dos incêndios florestais, sendo 66 feridos e 2 mortos. A região do interior chegou a ter 24 locais de queimadas simultâneas na manhã desse sábado (24). 48 municípios ainda continuam em estado de alerta máximo para os incêndios.
De acordo com o governo, a Polícia Civil está mobilizada para investigar todas as ocorrências de incêndio criminoso no estado, especialmente as que ocorrem nas regiões afetadas pelas queimadas. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) decretou situação de emergência, por 180 dias, nas áreas de 45 municípios paulistas em razão das ocorrências de incêndios florestais entre 4 e 24 de agosto.
A Polícia Federal investigará as causas dos incêndios. O diretor da PF, Andrei Rodrigues, informou que dois inquéritos vão apurar a possibilidade de crime nas regiões de Rio Preto e Ribeirão Preto.