Letícia Machado Gonçalves, de 19 anos, que morreu em acidente de trânsito, na tarde de domingo (25) estava indo batalhar pelos seus sonhos, quando foi atingida pelo veículo BMW, conduzido por Lucca Assis Mandetta, de 26 anos. Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro.
A mãe de Letícia, Ana Lúcia Machado, disse à reportagem que a filha saiu de casa cheia de entusiasmo para o trabalho e, horas depois, recebeu a notícia do acidente.
“Ela saiu toda feliz para trabalhar e, após duas horas, recebo uma ligação informando que ela havia falecido em um acidente de trânsito”, relatou.
Ela ainda destacou que a filha tinha muitos sonhos e uma paixão por viajar.
“Ela trabalhava de segunda a sexta em uma financeira e, nos finais de semana, fazia bicos porque adorava viajar. Agora, sinto um vazio imenso dentro de mim”, lamentou.
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Motociclista de 19 anos morre após ser atingida por BMW em Campo Grande
Carlos Yuri da Costa, esposo de Letícia, também expressou sua dor. Segundo ele, a esposa saiu de casa radiante e cheia de planos para o casal, que foram abruptamente interrompidos pela tragédia.
“Ela saiu para trabalhar e é muito triste saber que ela não vai voltar”, disse.
A defesa da família informou ao Primeira Página que tomará medidas para responsabilizar o condutor pela morte de Letícia.
“Nós acompanharemos de forma rigorosa para que a pessoa que causou a morte de uma jovem de 19 anos seja punida e levada à justiça, minimizando os efeitos dessa tragédia para a família”, explicou a advogada Victória Junqueira.
Francisco Albino, advogado da família, acrescentou: “Ela trabalhava incansavelmente para realizar o sonho de ser servidora pública e se dedicava muito aos estudos. Queria servir e proteger a cidade, mas seus sonhos foram destruídos”.
O acidente ocorreu no cruzamento da Rua Marechal Rondon com a Rua 14 de Julho, um local com sinalização horizontal adequada e semáforo em funcionamento. A polícia está investigando quem desrespeitou o sinal vermelho e as circunstâncias da colisão.
Lucca foi levado à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol, a pedido da delegada de plantão. A reportagem não conseguiu contato com a defesa do condutor.
