Cerca de 58 milhões de quilos de lixo flutuante já foram retirados do Rio Pinheiros, na capital paulista, desde o início do ano passado. A ação faz parte do programa “Integra Tietê”, que promove ações de recuperação do rio paulista e de seus afluentes, como o Pinheiros.
Segundo o governo se São Paulo, foram investidos quase R$ 100 milhões na coleta desse lixo. O trabalho é feito pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil).
A poluição que chega ao curso d’água acontece pelo lançamento direto no rio, ou pelas chuvas, que acabam arrastando a sujeira de toda a bacia do Pinheiros, em bairros como Jaguaré, Itaim Bibi, Morumbi, Guarapiranga, Vila Olímpia, Panamby, Capão Redondo.
A Semil e a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) lançaram, nesta segunda-feira (23), o ‘Lixômetro do Rio Pinheiros’, um painel que exibe o alto volume de materiais retirados do canal e o gasto de dinheiro público para realizar a limpeza do lixo superficial.
Em nota, o governo de São Paulo explicou que os dados serão atualizados semanalmente e o equipamento ficará na Casa Conectada, localizada no Parque Bruno Covas.
A retirada dos materiais é realizada por meio de um barco que navega ao longo dos 25 quilômetros do Pinheiros. Após a coleta, os detritos são levados para um local chamado “área de rebaixo”, onde são depositados para secar e, depois, colocados em caçambas e encaminhados para aterro sanitário.