O governo da Suécia afirmou nesta sexta-feira (7) que tentará tornar as leis sobre armas mais rígidas.
A declaração é feita após o ataque a tiros em massa mais mortal do país em um centro de educação para adultos. O agressor parece ter usado rifles licenciados e próprios.
Ao menos dez pessoas foram mortas na escola Campus Risbergska, em Orebro, na terça-feira (4), antes de o suspeito atirar contra si mesmo, segundo as autoridades.
A polícia não divulgou os nomes dos mortos e feridos, mas disse que espera concluir o processo de identificação ainda nesta sexta (7). As autoridades acrescentaram que não encontraram nenhuma evidência de um motivo ideológico até o momento.
O governo concordou com os apoiadores de extrema-direita no Parlamento em tornar mais rigoroso o processo de verificação para as pessoas que solicitam licenças de porte de arma e em restringir algumas armas semiautomáticas.
O governo informou que o AR-15, um fuzil de assalto baseado em um projeto militar, é o tipo de arma que planeja banir.
“Após o terrível ataque em Orebro no início desta semana, acreditamos que o equilíbrio certo é reverter a regulamentação e proibir esse tipo de arma”, declarou o ministro da Justiça Gunnar Strommer à Reuters.
