Um suspeito no envolvimento da morte de uma médica da Marinha dentro de um hospital no Rio de Janeiro foi morto na manhã desta sexta-feira após confronto com equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) na zona norte do Rio de Janeiro.
De acordo com a Polícia Militar do Rio de Janeiro, durante a ação, os policiais foram recebidos a tiros, o que resultou em um confronto. Um homem, conhecido no mundo do crime como “Poka”, foi ferido e socorrido ao Hospital Municipal Salgado Filho, mas não resistiu aos ferimentos.
Ele é apontado como uma das principais lideranças do tráfico de drogas da Comunidade da Cachoeira e estava foragido da Justiça desde 2021.
O criminoso é suspeito de envolvimento na morte da médica Gisele Mendes de Souza e Mello, que era capitão de mar e guerra da Marinha do Brasil. Ela foi atingida por uma bala perdida durante uma cerimônia no Hospital Naval Marcílio Dias, no dia 10 dezembro de 2024.
Segundo a Marinha, a militar estava em serviço quando foi atingida. No momento, ocorria uma operação do Comando da Coordenadoria da Polícia Pacificadora (UPP) no Complexo do Lins.
A médica passou por cirurgia, mas morreu no dia seguinte. Gisele estava na Marinha desde 1995. Ela era especializada em geriatria e atuava como superintendente de saúde no próprio Hospital Marcílio Dias –o mesmo local onde ela foi atingida pelo disparo de arma de fogo.
A profissional se formou em medicina em 1993 pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Ela possuía registro válido no Conselho Federal de Medicina (CFM) desde 1994, com título de especialista em geriatria.
* Sob supervisão
