No próximo dia 13, começam a ser ouvidas as testemunhas do caso da corredora Danielle Oliveira, morta em fevereiro após ser atropelada pelo estudante de medicina João Vitor Vilela na MS-080. O rapaz, de 22 anos, estava bêbado e perdeu a direção do veículo. Outra corredora, Luciana Timóteo, também foi atingida, porém, sofreu ferimentos leves.
Ela, que corria ao lado de Danielle, está entre os arrolados como testemunha e falará em juízo. O caso tramita na 2ª Vara do Tribunal do Júri, comandada pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos.
Inicialmente, o réu seria ouvido na mesma data, porém, a pedido da defesa, a audiência foi adiada para 10 de junho. O advogado Roberto Rosa alegou que na primeira data havia viagem para o Rio Grande do Sul marcada previamente. Ele atua em casos de todo o Brasil.
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Caso
Segundo testemunhas e policiais que atenderam à ocorrência, o estudante que matou Danielle dirigia em zigue-zague e ultrapassou um grupo de corredores antes de retornar à faixa de rolamento e atingir duas atletas. Luciana Timóteo da Silva Ferraz foi socorrida com escoriações, enquanto Danielle Correa de Oliveira faleceu no local.
O veículo percorreu aproximadamente 70 metros após o impacto antes de parar. Policiais que atenderam à ocorrência relataram que o motorista foi contido por testemunhas, que retiraram a chave do veículo e acionaram as autoridades.
No dia 24 de fevereiro, a defesa do estudante de medicina entrou com pedido de revogação da preventiva e consequente liberdade provisória. Em 21 de março, ele deixou a prisão.