A chikungunya é uma doença provocada pela picada do mosquito Aedes Aegypti, causador também da dengue e da zika. Entre as complicações, a doença pode causar inflamação no cérebro e na medula, dificultando os movimentos, mesmo daqueles que já foram curados.
Conforme o boletim da SES (Secretaria Estadual de Saúde), já foram confirmados 15.844 mil casos em Mato Grosso. Ao todo, 6 óbitos foram registrados: três em Tangará da Serra, um em São José do Rio Claro e dois em Cáceres.
O médico ortopedista, Fábio Mendonça, cirurgião de coluna vertebral de um hospital particular em Cuiabá, comentou sobre as possíveis sequelas causadas pela doença.
“Na forma grave da doença, a chikungunya pode causar inflamação no cérebro e na medula, dificultando os movimentos. Outros sintomas possíveis incluem arritmia, dor no peito, inflamação nos olhos e retina, perda de visão, além de problemas no fígado e rins”.
De acordo com o especialista, crianças e idosos são os mais suscetíveis a essas complicações.
Proteção contra o vírus
O acúmulo de água parada aumenta a circulação de sorotipos do vírus nas cidades. No entanto, durante todo o ano a proteção é importante para eliminar os focos de criação do mosquito.
Entre as medidas, indicadas pelo Ministério da Saúde, estão a cobertura de caixas d’água, manter garrafas viradas para baixo, limpar calhas e vasos de plantas que possam acumular água.