Colisão entre micro-ônibus e carreta, que causou a morte de duas passageiras do coletivo, no entroncamento do posto “São Pedro”, em Bandeirantes-MS, parecia “tragédia de filme”, conforme treinador do time feminino intitulado ABC. Rafael Camargo Montagna, 35 anos, diz ter chegado 20 minutos após ao local do acidente.
O time feminino voltava para Camapuã após participação na 6ª Copa Sanagro, no município de São Gabriel do Oeste, quando o micro-ônibus colidiu com uma carreta no início da noite do domingo (8).
-
Palco de acidente, BR-163 com BR-060 tem obra prevista?
-
Acidente grave entre carreta e micro-ônibus mata duas atletas na BR-163
No ônibus estavam 16 pessoas, sendo 15 passageiros e uma motorista. Conforme informações da Prefeitura Municipal de Camapuã, 4 vítimas estão em observação no hospital da cidade, uma recebeu alta e 5 foram transferidas para a Santa Casa de Campo Grande, em estado grave.
Ao Primeira Página, Rafael revelou que era para ele estar com as meninas, se não fosse um outro jogo. “Eu voltei de carro. Passei o dia com as meninas, elas ficaram assistindo o jogo e foram embora”, revelou sobre como foi o domingo das vítimas.
Ainda conforme o treinador, quando chegou ao local, o choque foi instantâneo e a primeira reação foi ajudar.
“Corri para ajudar, mas era tanta menina machucada, tanta guria pedindo ajuda, eu não sabia quem ajudar. Eles mandaram 3 ambulâncias e a gente foi se ajudando lá, ajudando no que deu […] Mas, a cena era triste demais, parecia uma tragédia de filme”, relatou.
Luto e paralisação
A Prefeitura de Camapuã, em nota, disse que “se solidariza profundamente com as famílias das vítimas do trágico acidente ocorrido na noite deste domingo (08), na BR-163” e complementou que a administração municipal tem prestado apoio às vítimas e às famílias afetadas.
Como forma de demonstrar a importância das vidas perdidas, a Prefeitura decidiu decretar luto oficial de três dias no município.
Fim da vida e dos sonhos
As vítimas do acidente foram identificadas como Kamilly Camargo, 17 anos, e Marcela Andressa, de 30 anos.
Segundo a estudante e amiga de Kamilly Camargo, Natália Rosa Sobrinho, 18 anos, Kamilly era uma pessoa “muito boa e simpática”. “Ela queria fazer biomédica, tinha muitos sonhos, uma alegria contagiante, era eloquente e comunicativa”, revelou a amiga.