O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, segue colocando em prática promessas de campanha, principalmente com relação à operação de deportação dos imigrantes.
Aviões militares estão sendo usados para deportar os imigrantes que estão no país sem documentação.
No X, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, publicou uma foto que mostra pessoas algemadas e em fila para entrar em um dos aviões, com a legenda: “O presidente Trump está mandando uma mensagem muito clara para o mundo todo: se você entrar ilegalmente nos Estados Unidos, enfrentará consequências severas.”
Deportation flights have begun.
President Trump is sending a strong and clear message to the entire world: if you illegally enter the United States of America, you will face severe consequences. pic.twitter.com/CTlG8MRcY1
— Karoline Leavitt (@PressSec) January 24, 2025
“Tem muitos agentes migratórios e todo mundo está sendo pego. Não recomendo cruzar porque tem muitos agentes. Trump já tomou uma série de ações para cumprir sua promessa de deportação em massa.”, disse Sebastian, um imigrante mexicano deportado do território americano.
Trump já tomou uma série de ações para cumprir sua promessa de deportação em massa. O republicano fechou a fronteira para imigrantes irregulares, prometeu enviar mais 1500 tropas para conter travessias para a região, assinou decretos permitindo a retirada imediata de pessoas vindas da fronteira e retomou operações procurando imigrantes em locais de trabalho, escolas e igrejas.
“Não há uma maneira legal no momento, mas nenhum de nós perdeu a esperança de que medidas legais serão encontradas para poder entrar.”, afirmou Gabriela, uma venezuelana que esperava conseguir asilo nos Estados Unidos.
Leavitt também anunciou que o governo Trump prendeu 538 imigrantes ilegais criminosos, incluindo um suspeito de terrorismo, quatro integrantes da organização venezuelana Tren de Aragua e vários condenados por crimes sexuais contra menores de idade.
Política Externa
Já na política internacional, o mundo reagiu positivamente à sinalização da China sobre um novo acordo comercial com os EUA.
Questionada sobre o desejo declarado por Trump de discutir o assunto, a porta-voz do Ministério do Exterior chinês, Mao Ning, respondeu positivamente.
“Embora existam diferenças e atritos entre a China e os Estados Unidos, o escopo de interesses comuns e de cooperação entre os dois países é enorme. Ambas as partes podem fortalecer ainda mais o diálogo e as negociações a esse respeito.”, apontou Ning.
A declaração fez o dólar desabar pelo mundo, chegando ao menor patamar em um mês na comparação com moedas de outros países.