O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou nesta sexta-feira (21) as autorizações de segurança da ex-vice-presidente Kamala Harris, da ex-secretária de Estado Hillary Clinton e de outros.
O presidente republicano, que também revogou a autorização de segurança do ex-presidente Joe Biden, derrotou Hillary na eleição presidencial de 2016 e Kamala na eleição do ano passado.
“Determinei que não é mais do interesse nacional que os seguintes indivíduos acessem informações confidenciais”, disse Trump em um memorando nesta sexta-feira que também incluía o ex-secretário de Estado Antony Blinken.
Embora as revogações possam não ter impactos imediatos, é outro sinal da crescente divisão política em Washington.
O memorando foi emitido horas depois que Trump chegou à sua propriedade de golfe em Bedminster, Nova Jersey, para o fim de semana.
O presidente americano também teve como alvo a ex-representante republicana Liz Cheney, uma crítica ferrenha de Trump, o ex-conselheiro de segurança nacional da Casa Branca de Biden, Jake Sullivan, e Fiona Hill, uma especialista em Rússia que serviu em seu Conselho de Segurança Nacional durante seu primeiro mandato.
Mark Zaid, um advogado de segurança nacional em Washington que representa denunciantes, e Adam Kinzinger, um ex-legislador republicano que é um crítico ferrenho de Trump, estavam entre vários outros que tiveram suas autorizações de segurança revogadas.
Ele já havia revogado a autorização de segurança para Biden, negando ao ex-presidente o acesso tradicional à inteligência dos EUA.
Ex-presidentes dos EUA tradicionalmente recebem briefings de inteligência para que possam aconselhar presidentes em exercício sobre segurança nacional e política externa.
Em 2021, Biden revogou a autorização de segurança para Trump, que era então um ex-presidente.
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