Vacinação contra hepatite A será ampliada em Campo Grande


A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), em Campo Grande, anunciou que a partir desta terça-feira (12) a vacinação contra a hepatite A poderá ser aplicada para grupos específicos que não são contemplados pelo imunizante no calendário regular da rede SUS. A decisão segue a orientação do Ministério da Saúde.

Frasco da vacina contra a hepatite A. (Foto: Domingos Lacerda)

A medida visa proteger todos que estão em risco elevado de contaminação e inclui as seguintes pessoas: 

  • Usuários de PrEP (profilaxia pré-exposição ao HIV);
  • Contactantes de pessoas privadas de liberdade que tiveram Hepatite A;
  • Contactantes sexuais de casos confirmados de Hepatite A;
  • Pessoas de 11 a 39 anos que tenham tido contato domiciliar com infectados até 15 dias após a exposição.

A vacina será administrada em dose única, com a vacina pediátrica (0,5 ml) indicada para a faixa etária de 11 a 17 anos, e a vacina de adulto (1,0 ml) para indivíduos acima de 18 anos.

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Para os contactantes de casos confirmados de hepatite A, a vacinação deve ocorrer dentro de até 15 dias após o contato com a pessoa infectada.

A Sesau ainda informa que terá à disposição cerca de 250 doses de vacina para esse público-alvo e, em breve, divulgará detalhes sobre o esquema vacinal, como locais e horários para a aplicação.

As vacinas são fornecidas pelo Ministério da Saúde, por meio do DPNI (Departamento do Programa Nacional de Imunizações).

Até o momento, Campo Grande registrou 103 casos de hepatite A em 2024, após quatro anos sem o registro da doença. O primeiro caso deste ano foi diagnosticado em setembro. A vacinação visa controlar a disseminação da hepatite A, que já apresenta um aumento significativo na cidade.

Vale lembrar que a vacina contra a hepatite A já faz parte do calendário de vacinação infantil, com a aplicação de uma dose aos 15 meses de idade, podendo ser administrada entre os 12 meses e 5 anos incompletos.

Além disso, a vacina também está disponível para pessoas com condições de saúde específicas no CRIE (Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais), como pacientes com Hepatopatias crônicas, Hepatite B, doenças imunodepressoras, fibrose cística, trissomias e pessoas vivendo com HIV/AIDS.

A secretaria também orienta a população a ficar atenta às recomendações para garantir a proteção contra a hepatite A, especialmente aqueles que pertencem aos grupos definidos para a imunização.

A hepatite A é uma doença viral que afeta o fígado e é transmitida principalmente por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados, mas também pode ser transmitida por contato íntimo com uma pessoa infectada. A vacinação é uma das formas mais eficazes de prevenção contra a doença.





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