Veja: grupo de resgate da Síria divulga vídeo de ataque aéreo hospital


O serviço voluntário de Defesa Civil sírio, conhecido como Capacetes Brancos, confirmou na segunda-feira (2) que um ataque aéreo russo atingiu hospitais na cidade Idlib, noroeste do país, matando três civis.

A ofensiva ocorreu em meio aos combates entre o governo sírio e os grupos rebeldes.

Segundo a organização, duas das três vítimas morreram após aparelhos respiratórios serem desligados em uma unidade de tratamento intensivo.

Imagens divulgadas pelos Capacetes Brancos mostram fumaça e destruição sobre o hospital universitário de Idlib, que fica a cerca de 59 km de Allepo.

Veja consequências do ataque:

Até o momento, não há confirmação se a Rússia teria sido a autora do ataque.

 Segundo a Reuters, foi possível confirmar a data a partir de relatórios do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (SOHR na sigla em inglês).

Entenda o conflito na Síria

A guerra civil da Síria começou durante a Primavera Árabe, em 2011, quando o regime de Bashar al-Assad reprimiu uma revolta pró-democracia.

O país mergulhou em um conflito em grande escala quando uma força rebelde foi formada, conhecida como Exército Sírio Livre, para combater as tropas do governo.

Além disso, o Estado Islâmico, um grupo terrorista, também conseguiu se firmar no país e chegou a controlar 70% do território sírio.

Os combates aumentaram à medida que outros atores regionais e potências mundiais — da Arábia Saudita, Irã, Estados Unidos à Rússia — se juntaram, intensificando a guerra no país para o que alguns observadores descreveram como uma “guerra por procuração”.

A Rússia se aliou ao governo de Bashar al-Assad para combater o Estado Islâmico e os rebeldes, enquanto os Estados Unidos lideraram uma coalizão internacional para repelir o grupo terrorista.

Após um acordo de cessar-fogo em 2020, o conflito permaneceu em grande parte “adormecido”, com confrontos pequenos entre os rebeldes e o regime de Assad.

Mais de 300 mil civis foram mortos em mais de uma década de guerra, segundo a ONU, e milhões de pessoas foram deslocadas pela região.



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