Veja imagens que registraram a morte de advogada em prédio em MG

CNN Brasil


A morte da advogada Carolina Magalhães, 40 anos, em junho de 2022, em Minas Gerais, ainda causa dor na família que espera respostas sobre o caso. Raul Lages, então namorado de Carol, alegou que ela teria cometido suicídio. Após as investigações do inquérito, para o Ministério Público, na verdade, teria sido assassinato.

Imagens do dia da morte de Carolina aumentam as suspeitas em relação a Lages, que será levado ao Tribunal do Júri, acusado de homicídio triplamente qualificado.

Veja vídeo:

Entenda a ordem dos fatos

  • 19H29: Carolina e Raul chegam no apartamento da vítima
  • 20h43: Raul desce para buscar entrega de comida, trajado de bermuda e camiseta
  • 20h48: retorna ao apartamento
  • 21h11: os filhos da vítima descem para ir assistir ao jogo do Atlético Mineiro em bar próximo a residência
  • 23h11: após ouvir um forte barulho, funcionário do prédio vai verificar e encontra o corpo de Carolina
  • 23h14: é possível observar o elevador vazio, o que desmonta a tese de que Raul não teria escutado o barulho da queda por estar no elevador
  • 23h15: Raul desce, vestido com trajes sociais, carregando uma sacola cheia de objetos
  • 23h16: o funcionário do prédio avisa o ex-companheiro sobre a queda da Carolina
  • 23h17: menos de um minuto após ter visto o corpo de Carolina, Raul sai do prédio em busca do próprio carro que estava estacionado na rua
  • 23h18: no momento em que a ambulância chega para o atendimento da vítima, Raul, já sem a sacola, volta ao prédio
  • 23h20: os filhos retornam ao prédio após serem avisados pelo Raul do acidente

Depoimento do ex-companheiro

Sobre a morte de Carolina, Raul descreveu que, ao entrar no elevador, ouviu o barulho da queda do oitavo andar, sendo abordado pelo porteiro do prédio. De acordo com a polícia, a versão cronológica não foi comprovada por imagens de câmeras de segurança.

Na versão apresentada, Raul alega que ficou trancado no banheiro durante a “preparação” do suicídio, que contemplou a limpeza do quarto do casal e corte da rede de proteção, da janela do apartamento.

A CNN tenta contato com a defesa de Raul Lages, desde a primeira publicação sobre o caso. O espaço segue aberto.

Em trecho da denúncia oferecida, o MP-MG  alega que “o crime foi cometido contra a mulher, por razões da condição de sexo feminino, em cenário de violência doméstica e familiar, permeada por violência física e psicológica à vítima, as quais foram materializadas pela ação delitiva levada a cabo pelo denunciado”.



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