A Comissão de Ética da Câmara de Vereadores de Cuiabá optou por dar andamento ao pedido de cassação do mandato do vereador Paulo Henrique (MDB), preso na manhã desta sexta-feira (20) por suposto envolvimento em um esquema de corrupção organizado por uma facção criminosa para lavagem de dinheiro de casas de shows e eventos da capital.
O vereador foi preso pela Polícia Federal, durante a Operação Publiccare. Em junho, Paulo Henrique, já havia sido alvo da Operação Ragnatella, quando dois assessores do parlamentar foram presos.
A Comissão de Ética da Câmara de Vereadores analisa o pedido de cassação do vereador emedebista. Nesta sexta pela manhã, o presidente da Comissão, vereador Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), confirmou ao Primeira Página que, diante a prisão de Paulo Henrique, ganha força a possibilidade de cassação do mandato.
Também compõem o grupo que analisa o pedido os vereadores Wilson Kero Kero (PMB), como relator, e o vereador Kássio Coelho (Podemos), como membro da comissão.
O pedido de cassação será enviado para o gabinete do presidente da Casa, vereador Chico 2000, para só então ser colocado em votação em plenário. A expectativa é que isso ocorra nas sessões da próxima terça-feira (24).
Rodrigo de Arruda e Sá também confirmou que o pedido de cassação do vereador Marcrean, por supostamente ter invadido uma UTI médica, também será levado ao plenário.
Caso sejam aprovados, os dois parlamentares terão que responder em Comissão Processante, durante 90 dias.
