O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que não se intimidou após drone do Hezbollah atingir sua casa em Cesareia, Norte de Israel.
Em um vídeo publicado neste domingo (20) pelo assistente do premiê, Netanyahu é perguntando se “algo vai intimidá-lo”. “Não”, diz ele.
Ele mencionou, também, a operação israelense que matou, por um acaso, o líder máximo do Hamas na Faixa de Gaza.
“Dois dias atrás nós eliminamos Yahya Sinwar, o idealizador do ataque terrorista [do dia sete de outubro] cujos capangas decapitaram nossos homens, estupraram nossas mulheres, queimaram bebês vivos. Nós o eliminamos. E estamos continuando nossa batalha com outros terroristas representantes do Irã. Nós vamos vencer esta guerra.”
No sábado, um porta-voz disse que um drone militar foi lançado próximo à casa de férias do premiê, acrescentando que este não estava nas proximidades e que não houve vítimas.
Mais dois drones que cruzaram o território israelense foram interceptados, disseram os militares.
O ataque com drones não foi imediatamente reivindicado pelo grupo armado libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã, que vem trocando tiros com Israel desde outubro passado, nem por qualquer outro grupo militante.
Depois do ataque, o premiê chamou a tentativa de “um erro grave”.
Cidadãos libaneses expressam raiva enquanto ataques israelenses atingem subúrbios ao sul do país e comentaram o ataque á residência de Netanyahu.
“Gostaria que tivesse funcionado e que o tivessem matado [referindo-se ao drone que foi lançado contra a casa de férias de Netanyahu] e em breve, espero, [o Ministro da Defesa israelense Yoav] Gallant, [Chefe do Estado-Maior Herzi] Halevi, [Ministro da Segurança Nacional] Ben Gvir e [Ministro das Finanças Bezalel] Smotrich”, diz Hussei Abed El Akrin, de 50 anos, em entrevista à Reuters.
Veja o vídeo:
