Com apenas horas faltando para chegada do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, Manaus vive um clima de vida normal. A cidade, que receberá pela primeira vez um presidente norte-americano, deposita pouca – ou nenhuma – expectativa nos possíveis anúncios que devem ser feitos pelo político.
A visita, que tem um claro objetivo de reforçar as agendas climáticas bilaterais entre Brasil e Estados Unidos, é uma tentativa de deixar uma última impressão positiva do que não foi feito durante a gestão de Biden, que por inúmeras vezes chamou a Floresta Amazônica de “pulmão do mundo”.
Durante o sábado (17), pouco tempo antes chegada da comitiva presidencial, Manaus vive um rotina igual a de qualquer outro dia. Renato Giovanino, motorista de aplicativo, não vê motivos para empolgação. “Seria mais a curiosidade de ver um presidente dos Estados Unidos mesmo. Isso que está sendo dito, que ele vai fazer anúncios sobre a Amazônia, a gente tá cansado de ouvir por aí”, afirmou à CNN.
Biden deve chegar ao Aeroporto de Manaus por volta das 13h30 (horário de Brasília) de domingo (17). Na programação está um sobrevoo na Floresta Amazônica e uma visita guiada ao Museu da Amazônia (Musa). Depois, Biden viaja ao Rio de Janeiro, onde encontra o presidente Lula e participa da Cúpula do G20.
Em solo manauara, Biden será recebido por autoridades, como o governador do Amazonas, Wilson Lima. Durante as agendas, ele deve ouvir representantes de ONGs e grupos que atuam na defesa da Floresta Amazônica.
Em 200 anos das relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, esta será a primeira vez que um presidente norte-americano visita Manaus e a Floresta Amazônica. Fontes ligadas ao governo americano dizem que, durante o pronunciamento que será feito em Manaus, Biden deve anunciar um novo financiamento para ações de conservação florestal.
