Você acha que o destino é resultado de nossas atitudes? Pense Nisso!


O podcast Pense Nisso desta segunda-feira (14) propõe uma reflexão sobre nossas atitudes e como elas podem interferir em nosso futuro e nos propósitos para a nossa vida. Para isso, contaremos uma parábola. Ouça o podcast abaixo:

Como podemos prever nosso destino? (Ilustração: reprodução/internet)

Abaixo, um texto reflexivo sobre os resultados daquilo que fazemos:

Em uma floresta havia um monge que era capaz de prever o futuro. Muitas pessoas o procuravam para ouvir suas previsões. Eram tantas pessoas que o procuravam que ele resolveu passar a viver escondido em uma caverna para assim poder meditar e não precisar atender tanta gente.

Os anos se passaram. Dois amigos se perderam na floresta e foram parar na caverna onde o monge vivia. Ele os recebeu, os alimentou e abrigou para passarem a noite. Eles lembraram do monge, pois ele era muito famoso naquele lugar. Então, resolveram pedir para que ele lhes revelasse o futuro.

O monge meditou por uns momentos e então previu que um dos amigos, em um ano, seria o rei daquele lugar e para o outro amigo ele previu que, em um ano, seria assassinado.

No dia seguinte bem cedo os dois foram embora. Um dos amigos estava feliz e o outro desesperado. O amigo que iria virar rei começou a se tornar uma pessoa arrogante e irresponsável. Certo de que, quando se tornasse rei, teria poder ilimitado sobre todos. Já o amigo que iria morrer começou a repensar a sua vida. Decidiu ser a melhor pessoa que pudesse ser para deixar uma boa lembrança aos seus amigos e familiares.

Um ano se passou e os dois se encontraram e decidiram fazer um passeio pela floresta. Enquanto andavam, o amigo que se tornaria rei tropeçou em um vaso e quando pegou viu que ele estava cheio de ouro. Ele ficou feliz começou a cantar e dançar, já sentindo que sua sorte estava por começar. Sua empolgação chamou a atenção de um bandido que passava por aquele lugar. O bandido tentou assaltá-lo, e o amigo tentou defendê-lo, mas acabou levando uma facada no ombro. O bandido acabou fugindo, e os dois voltaram para a cidade onde viviam. Meses se passaram, e um deles não se tornou rei, e o outro não foi assassinado.

Então, resolveram voltar até o monge para saber o que tinha acontecido. O monge meditou e falou para o homem que seria rei, suas ações arrogantes e irresponsáveis fizeram seu destino mudar, e sua sorte foi reduzida a um pote de ouro. Para o outro homem, o monge falou, suas ações bondosas fizeram seu destino mudar, e o seu assassinato foi reduzido a uma facada no ombro.

O destino muda conforme nossas ações, não se prendam a previsões e sim tentem ser as melhores pessoas que puderem e todo seu destino será favorável. Essa história ilustra uma lição poderosa sobre como nossas ações moldam o nosso destino. 

A certeza do futuro não está nas mãos de quem prevê, mas principalmente em como escolhemos agir no presente. Enquanto um dos amigos se deixou consumir pela arrogância e pela certeza de um destino glorioso, o outro usou a perspectiva de um fim iminente para viver com propósito. No final, o verdadeiro poder sobre nosso destino reside em nossas próprias escolhas e atitudes.

Pense nisso, mas pense agora!

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