Companhias aéreas do Panamá e do Peru anunciaram o cancelamento de voos de e para a Venezuela após o governo de Nicolás Maduro cortar relações com países que questionaram a suposta vitória do chavista na eleição presidencial de domingo (28).
Através de um comunicado, o governo Venezuelano anunciou a expulsão do corpo diplomático da Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai.
Desde então, a pedido do governo de Javier Milei, o Brasil aceitou representar os interesses da Argentina na Venezuela. O Peru também solicitou que o Brasil assuma sua representação diplomática do país na Venezuela. A oficialização está prevista para ocorrer nesta quinta-feira (1), segundo o analista de política Caio Junqueira.
Panamá
A autoridade de aviação civil do Panamá foi ordenada a aplicar uma “medida de retaliação” contra a Venezuela a partir da noite de quarta-feira (31), disse um porta-voz do gabinete, sem dar mais detalhes.
A ordem vem após um avião que saía do Panamá e que transportava ex-presidentes regionais a caminho para observar as eleições de domingo na Venezuela foi bloqueado.
As autoridades panamenhas e venezuelanas haviam dito na terça-feira (30) que os voos seriam suspensos. A Venezuela também interrompeu os voos para a República Dominicana, alegando que ambos os governos estavam interferindo nos seus assuntos nacionais.
O presidente panamenho, José Raul Mulino, pediu uma revisão dos resultados eleitorais.
Peru
A autoridade aeronáutica venezuelana suspendeu temporariamente os voos de e para o Peru de 31 de julho a 31 de agosto, informou a Latam Airlines em um comunicado.
A companhia aérea LTM.SN especificou que seus voos entre Lima e Caracas serão interrompidos nesse período e pediu desculpas aos seus clientes pelos transtornos gerados pela suspensão.
“A LATAM Airlines Peru lamenta os transtornos que esta situação pode causar aos passageiros e continuará monitorando constantemente os fatos para tentar fornecer informações relevantes e oportunas aos clientes”, afirmou a companhia.
*Com informações da Reuters
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