Costuma-se dizer que nas ditaduras, especialmente as comunistas, as pessoas votam com os pés. É o que aconteceu na ditadura de esquerda na Venezuela.
Milhões de pessoas abandonaram o país. Por razões políticas, mas sobretudo por razões econômicas.
Pois o que distingue a ditadura venezuelana é especialmente seu fracasso em fazer o país crescer, prosperar e garantir condições de vida dignas a seus habitantes.
Para sobreviver, apoiou-se no aparato de repressão desenvolvido em boa parte com ajuda de outra ditadura comunista fracassada, a de Cuba.
A sobrevivência do regime venezuelano se explica também pela enorme corrupção, que beneficia sobretudo as elites dirigentes. Ela é acusada também de favorecer o tráfico internacional de drogas.
Nenhuma ditadura desse tipo saiu do poder através de eleições. Promessa feita pelo ditador Nicolás Maduro.
Dado o histórico de eleições fraudadas e manipuladas pelo regime venezuelano, é obviamente muito grande o grau de desconfiança internacional sobre as intenções de Maduro caso ele perca, como indicam as pesquisas.
Seria uma importante alteração também do quadro geopolítico global, pois a Venezuela de Maduro é uma aliada de países como o Irã, a China e a Rússia, os principais contestadores da ordem até aqui liderada pelos Estados Unidos. E colocaria sob outra luz a diplomacia brasileira, que endossou acordos pré-eleitorais firmados pela ditadura venezuelana.
Até aqui, o governo Lula se destacou pela simpatia e apoio a um regime ditatorial corrupto, fracassado e desumano.
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