A polícia civil do Rio Grande do Sul deflagrou a Operação Falso Grau, nesta terça-feira (16), em Porto Alegre e Canoas, na região metropolitana. Os agentes cumprem mandados de busca e apreensão, além de bloqueios bancários contra um servidor público, que falsificou um diploma do curso superior de Jornalismo para obter vantagens financeiras.
De acordo com a polícia, o servidor ingressou no Instituto de Previdência e assistência dos Servidores municipais de Canoas (CANOASPREV), em 2013. Na ocasião, ele já apresentou o diploma falso utilizando-se do nome da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
A fraude teria sido cometida para obtenção de bonificação salarial, que só poderia ter sido paga a quem possui graduação em curso superior.
O homem estava na mira da polícia, segundo o delegado de polícia Max Otto Ritter, desde o início do ano. Ele havia apresentado o mesmo documento falso, na Câmara Municipal de Canoas, no início de 2024.
Denúncia e apreensões
O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Combate à Corrupção (1ª DECOR), da Divisão Estadual de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DCCOR). Os agentes apuram os crimes de peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso. As investigações começaram em março de 2024.
Segundo o documento falso apresentado, garantia ao servidor um ganho extra de R$3 mil por mês. O prejuízo financeiro ao CANOASPREV está calculado em cerca de R$ 400 mil, referente aos últimos 11 anos.
A operação Falso Grau visou cumprir três mandados de busca e apreensão, através de quinze agentes envolvidos na ação. Dois veículos foram sequestrados pelos agentes, de acordo com Cassiano Cabra, diretor da divisão de combate à corrupção e lavagem de dinheiro do DEIC.
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