anta supera queimaduras graves e volta a desbravar Pantanal


Após sobreviver aos devastadores incêndios que atingiram o Pantanal em 2024, a anta Valente recuperou seus passos firmes. Resgatado com queimaduras severas nas quatro patas, ele passou por meses de tratamento intensivo com biólogos e veterinários para sua reabilitação. Atualmente, registros mostram Valente correndo e caminhando com vigor.

Anta Valente passeando sob arco-íris (Foto: Reprodução/Onçafari)

Com o auxílio de armadilhas fotográficas instaladas na área pelo Onçafari, os especialistas têm registrado momentos incríveis da guerreira.

As imagens mostram Valente caminhando com passadas firmes e até correndo, algo impensável meses atrás, quando ele ainda lutava para se movimentar.

De acordo com a equipe da ONG Onçafari, a cicatrização do Valente foi um processo demorado, exigindo diferentes abordagens terapêuticas para regenerar os tecidos afetados.

Mas o esforço valeu a pena: este ano, ele demonstrou uma evolução significativa, surpreendendo a equipe que o acompanha.

Em janeiro, Valente foi transferido para um recinto maior, com 1 hectare de área, repleto de vegetação nativa e um grande açude, permitindo que ele tenha mais liberdade para explorar e se refrescar. O espaço simula seu habitat natural e tem sido essencial para sua readaptação.

Ainda não há uma data definida para a soltura de Valente, mas a equipe de especialistas segue monitorando sua evolução de perto.

Em breve, ele receberá um brinco de rastreamento VHF, permitindo que seus movimentos sejam acompanhados com precisão.

Esse monitoramento será essencial para avaliar sua capacidade de reintegração ao meio ambiente e garantir um retorno seguro à natureza.

Anta Valente comendo em novo habitat (Foto: Reprodução/Onçafari)
Valente comendo em novo habitat (Foto: Reprodução/Onçafari)
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Curiosidades da Anta

Antas estão espalhadas em diferentes cantos do mundo. Existem cinco espécies de antas no mundo: uma na Ásia, uma na América Central e três na América do Sul.

A única fácil de se ver é a anta brasileira, no Pantanal. As antas têm sido chamadas de “jardineiras da floresta” pela sua importância ecológica como dispersoras de sementes das frutas que se alimentam.

A anta é o mamífero terrestre mais pesado da América do Sul. Fêmeas, normalmente, são maiores que machos, e um adulto pesa de 180 a 300 kg. Ela tem 1 metro de altura e mais de 2 metros de comprimento.

Possuem dentes fortes e uma pequena tromba móvel e sensível ao toque que ajuda na alimentação. Tem a visão ruim, mas boa audição e ótimo olfato, farejando o ar constantemente.

O couro é grosso e resistente, protegendo contra predadores e contra a vegetação densa e, muitas vezes, espinhosa. Frequentemente, apresenta cicatrizes na pele decorrentes de ataques de onças, seu principal predador.





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