Após cortar apoio à Ucrânia, Trump ameaça impor novas sanções à Rússia


O presidente americano, Donald Trump, afirma que as sanções seriam uma forma de pressionar a Rússia pelo fim da guerra. Em meio a negociações diretas com o presidente Vladimir Putin, o republicano foi às redes sociais.

“Considerando o fato de que a Rússia está triturando a Ucrânia no campo de batalha, eu estou considerando seriamente sanções em larga escala financeira e tarifas sobre a Rússia até que um cessar-fogo e acordo final de paz sejam alcançados. Rússia e Ucrânia, vão à mesa de negociações agora, antes que seja tarde demais“, comentou o republicano no Truth Social.

O anúncio vem exatamente uma semana depois da desastrosa reunião entre o presidente americano e o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky na Casa Branca. Os dois tiveram um bate-boca no salão oval televisionado para o mundo; Zelensky foi mandado embora. Depois disso, Trump cortou a assistência militar e de Inteligência aos ucranianos.

Apesar da ameaça ao Kremlin, Trump vem se aproximando de Putin e se afastando dos europeus, que falam cada vez mais em diminuir a dependência do governo americano – inclusive em relação às armas nucleares. Nessa semana, o presidente francês, Emmanuel Macron, falou em estender a proteção nuclear a aliados –
o que foi considerado por Moscou como uma “chantagem nuclear”.

Já o presidente americano, na última quinta-feira (6), disse que seria ótimo se todos se livrassem de suas armas nucleares. A Rússia reagiu mais uma vez: falou que o diálogo é essencial mas que as discussões também precisam incluir os arsenais da Europa.

Donald Trump prometeu fazer da desnuclearização, uma meta do segundo mandato. E afirmou ter enviado uma carta ao governo iraniano buscando negociar um acordo nuclear, caso contrário, os Estados Unidos teriam que tomar outras medidas contra o Irã.

O país do aiatolá Ali Khamenei vem enriquecendo urânio ao longo dos últimos anos e aumentando a capacidade do país para produzir arsenais nucleares.

 

 

 

 



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