Mato Grosso enfrenta uma situação alarmante em relação à chikungunya. Desde o início do ano, o estado registrou uma média de 3 mortes por semana, totalizando 41 óbitos confirmados e outros 21 em investigação.
São aproximadamente 28 mil casos prováveis. Isso dá uma média assustadora de 300 casos por dia, ou 12 casos por hora.
Os dados do Ministério da Saúde revelam que, das 53 mortes por chikungunya em todo o Brasil, quase 80% ocorreram em Mato Grosso.
Números alarmantes
- Chikungunya:
- Aproximadamente 28 mil casos prováveis, com uma média de 300 casos por dia ou 12 casos por hora.
- Cuiabá é a cidade com o maior número de mortes registradas, cerca de 20.
- Óbitos também confirmados em Várzea Grande, Chapada dos Guimarães, Cláudia, Colíder, Sinop, Rondonópolis, Pedra Preta, Jaciara e Dom Aquino.
- Dengue:
- Quase 22 mil casos prováveis.
- 12 mortes confirmadas e 8 em investigação.
Pela primeira vez, o número de casos e mortes por dengue é menor que o registrado para chikungunya.
Apesar da vacina contra a dengue, disponível pelo SUS para a faixa etária de 10 a 14 anos, a prevenção continua sendo a principal forma de combate às arboviroses.
A eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e chikungunya, é essencial para conter a propagação das doenças.
Dados nacionais
O Brasil registrou, até o momento, 855.933 mil de casos prováveis de dengue em 2025.
Em relação à chikungunya, foram contabilizados mais de 59.942 mil casos prováveis.
Para acompanhar os dados de arboviroses no estado de Mato Grosso, é possivel acessar o painel de monitoramento da Secretaria de saúde do estado.
Recomendações
- Eliminar água parada em recipientes como pneus, vasos de plantas e garrafas.
- Manter caixas d’água tampadas.
- Utilizar repelentes e roupas de manga longa.
- Procurar atendimento médico ao apresentar sintomas como febre alta, dores no corpo e manchas vermelhas.