O chanceler alemão Olaf Scholz falou neste domingo (2) que era importante não dividir o mundo com novas barreiras comerciais, já que todos se beneficiam da globalização. Isso ocorreu depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, impôs tarifas ao México, Canadá e China.
Trump também ameaçou a União Europeia (UE) com tarifas, mas até agora não as implementou.
Quando questionado sobre uma possível retaliação do lado da UE, Scholz disse que o bloco tem “âmbito de ação” como uma grande potência econômica.
“Tentaremos continuar as relações econômicas juntamente com a perspectiva de cooperação e colaboração”, comentou o chanceler social-democrata após uma reunião com o primeiro-ministro britânico Keir Starmer em Chequers, a casa de campo dos primeiros-ministros a noroeste de Londres.
Friedrich Merz, o líder da oposição e favorito para se tornar o próximo chanceler, expressou preocupação com as tarifas também. “Tarifas nunca foram uma boa ideia para resolver conflitos de política comercial”, afirmou ele em sua convenção do partido conservador CDU, antes das eleições em 23 de fevereiro.
Merz disse que o custo das tarifas acabará sobrecarregando os consumidores americanos e, portanto, desencadeará resistência no país. Acrescentou também que a União Europeia (UE) deve entrar agora em negociações unidas com os EUA.
A economia é uma das principais preocupações dos eleitores alemães, segundo as pesquisas, já que a nação voltada para a exportação, é conhecida por seu setor automotivo e tem lutado com o crescimento econômico estagnado por dois anos consecutivos.
